Notei consequentemente que não sou mais aquela menina de 15, mas tenho muito sobre ela somada a outras coisas que aprendi com o tempo. Tempo este é o objetivo deste espaço, contabilizar em escrita esse tempo e ir aos poucos aprendendo, dividindo e refazendo, afinal daqui a 30 meses eu faço 30! E eu nem senti tanto tempo passar!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Na Estante Amarela - Eu li: Se eu Ficar


Sinopse

A última coisa de que Mia se lembra é a música. Depois do acidente, ela ainda  consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.


Acredito que este seja um livro que ao menos uma grande parcela já tenha ouvido falar, até porque virou um filme lindo, com uma trilha sonora emocionante. E por ser da maravilhosa Gayle Forman, que não me conquistou com este, mas com a continuação dele. Mas não é sobre isto que vim falar aqui. Se eu ficar narra a história de Mia, alternando flashs de passado e presente ajudando a personagem a construir a decisão de seu futuro.

Tudo começa quando em um dia de nevasca Mia saí com sua família para um passeio, mas antes que cheguem ao seu destino são interrompidos por um grave acidente. A partir deste momento ela passa a acompanhar sua vida de fora, desde o resgate até as esperas de seus familiares e  amigos  na sala de espera do hospital, onde ela se encontra inconsciente. Somos conduzidos para uma história de amor e música, família e descobrimento completamente envolvente, onde a jovem revive momentos que marcaram sua história, ajudando-lhe a encontrar argumentos para tomar a decisão de permanecer e viver seu sonho de ser uma grande violoncelista ou morrer e aliviar o sofrimento que a espera. 

 Dentre os muitos conflitos, estão o dilema de seus grandes amores a música (ela é uma violoncelista) e Adam (ele é um roqueiro, que conquistou seus sentidos todos),o paradoxo de ambos os amores a acompanha desde pequena. No caso do violoncelo por achar que  sua paixão pela música clássica a afasta da família de roqueiros, e no amor por achar que um roqueiro sexy como Adam mereceria uma mulher arrojada ao seu lado. 

Por fim, não sei ao certo como essa história me arrebatou, como meu mundo caiu ou tantas lágrimas puderam sair dos meus olhos. Demorei a pegar o jeito, a entender a bagunça da narrativa, mas depois compreendi que isso faz o livro fantástico, a escrita de Gayle Forman, completamente envolvente. Porque era exatamente assim que Mia estava, confusa, atordoada, com um turbilhão de emoções. Era assim que ela amava Adam, sua família, seu irmão Tedd e o violoncelo. Era assim que ela queria continuar viva, mas sem o sofrimento que a aguardava e queria desistir e morrer mas sem deixar os que amava. 

Só sei que esse livro é maravilhoso, intuitivo, reflexivo. É um livro de valores, amores e família, um livro musical, triste de um jeito feliz e feliz de um jeito triste. 
Os personagens são bem construídos, e ao longo da narrativa passamos a entender o porque cada um é tão importante na vida de Mia, é impossível não amá-los tanto quanto ela. Um por um, linha por linha. O texto é fluído, e faz com que mergulhemos no turbilhão interior que a protagonista vive, não posso falar sobre qualidade do material, porque li a história digital e tenho o livro para a coleção, mas não li diretamente nele, então não seria honesto de minha parte. (Abri meu exemplar ele é lindo, todo trabalho e com páginas amareladas). 



Acho quase impossível ler este livro e não chorar, se emocionar e agradecer... E o melhor de tudo é que a história continua, em Para Onde Ela Foi e mal posso esperar pra contar para vocês, como foi ou melhor para onde ela foi.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Na Estante Amarela - Gayle Forman




Hoje, 11 de Janeiro é o lançamento oficial do mais recente romance  da Gayle Forman " O que há de estranho em mim", publicado pela Editora Arqueiro, conta a história de Brit, que aos 16 anos é internada em uma clínica pelo pai, mas ao se ver isolada diante de uma metodologia estranha de tratamento, acaba por conquistar quatro novas amigas e juntas vão buscar meios de mostrar ao mundo quem verdadeiramente são. 

Não vejo a hora de ler! 

Gayle Forman é sem dúvidas uma de minhas autoras favoritas. E por este motivo, para matar o tempo que me falta, fui pesquisar no site dela, onde existem 13 curiosidades sobre a autora e vou traduzir aqui.

Vale lembrar que o texto está na primeira pessoa porque foi escrito por ela no site dela. :)
E o traduzi desta forma, que nos leva a crer que Gayle além de ótima escritora também é bem humorada. 



1 -  Eu sou uma mulher. Parece haver alguma confusão sobre o meu gênero, o que eu acho preocupante se você viu meu rosto na foto.

Eu fui uma destas que antes de ver a foto no livro pensei que Gayle era um nome masculino (mais alguém aí?). 

2 - Eu costumava ser uma jornalista. Meu primeiro trabalho foi para a revista Seventeen. Você pode ver alguns dos meus artigos aqui.

3 - Quando eu era pequena eu queria crescer para ser o sol. Fiquei arrasada ao saber esta não era uma opção de carreira.

4 - Adam de Se eu Ficar foi inspirado por meu marido, Nick. Não, você não pode encontrá-lo. 

Gayle ciumenta, né?


5 - Willem de Apenas um Dia / Ano foi inspirado por algum sujeito holandês que me largou. (Willem é a minha vingança.) Não, você não quer conhecê-lo.
Alguém mais gargalhou alto?! 

6 - Eu bombei meu SATs. Eu ainda fui bem na vida.

Pra quem não sabe, segundo a Wikipedia o SAT (sigla para Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test) é um exame educacional padronizado nos Estados Unidos  a estudantes do ensino médio, que serve de critério para admissão nas universidades norte-americanas (semelhante ao ENEM brasileiro, embora as universidades não se baseiem somente nas notas dos alunos para aprová-los).

7 - Eu fiz uma participação em um filme de Bollywood. (E sim, foi no que me inspirei para  Apenas um Ano).

8 - Estive em 64 países. Eu costumava viajar muito. Certa vez, escrevi um livro sobre isso (acredito eu que seja Apenas Um Dia/ Apenas Um Ano. País favorito visitados: Índia. País menos favorito: Tonga. (Desculpe, Tonga.)

9 - Eu posso fazer uma receita de biscoitos a partir do zero em 20 minutos. 

10 - Esse foi difícil de traduzir, na verdade eu entendi a coisa, mas não consegui relacionar com um termo correto na nossa língua. 

Original em inglês: 

- The worst job I ever had was as a data-entry clerk. Honorable mention to hotel maid and traveling flower seller girl. - 

Minha tradução tosca: 
"O pior trabalho que eu tive foi como um digitador de dados. Menção honrosa a camareira de hotel e a vendedora de flores viajante."

11 - Eu aprendi e esqueci três diferentes idiomas. Lamentavelmente, francês não é uma delas. 

12 - Eu tirei três anos de folga para viajar antes da faculdade. 

13 - Quando adolescente, eu estava tão obcecado com Molly Ringwald que eu comecei a morder meu lábio como ela fez e agora eu tenho uma cicatriz permanente. E é por isso que eu sou um autor YA*. 
*Literatura Young Adults, abreviada como YA (traduz-se jovens-adultos).

Também são da autora: Se eu ficar, Para onde ela foi e Eu estive aqui (publicados pela Arqueiro) e Apenas um dia, Apenas um ano (publicados pela Novo Conceito). 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Perdão Austen, por tantos anos de Preconceitos

Olá pessoas, como estão?

Este não é um blog literário, mas bem poderia ser não é? Parte enorme desta pessoa de quase 30 é dominada pelos livros. Mas vim falar de uma outra pessoa, que conheci mais profundamente em 2015, por puro preconceito. 



Por falar em preconceito, Orgulho e Preconceito é sua obra mais falada, a primeira que li, ou melhor devorei. Então minha amiga, amigo, colega, cara pessoa: se você nunca leu, leia. Jane Austen era uma gênia contemporânea mesmo antes do contemporâneo atual existir. E assim como O Pequeno Príncipe, deveria ser lida por todos.

Naquela sociedade inglesa totalmente preconceituosa de quase três séculos atrás Jane escreveu poucas mas significativas obras que ainda hoje são atuais, desculpe-me Jane, hoje são cada vez mais atuais. Quantas Lizzies e Darcys existem dentro de cada um de nós? Quanto orgulho e preconceito nos rodeia no dia a dia. 

Pare e reflita, você realmente não foi preconceituoso hoje? Ou orgulhoso!?

Sim, eu fui. Somos humanamente incapazes de não ser. Mas Darcy e Lizzie nos mostram que é possível e preciso conviver com isso, é corajoso se assumir assim e que para recomeçar basta se reconhecer. 

Então eu reconheço e peço perdão Austen por 28 anos de negações às suas obras! 

Um brinde à Jane por seus 240 anos de vida! Porque sim, ela continua viva em cada linha de cada edição de cada livro por ela escrito. 

Alguns artigos interessantes sobre Austen:


domingo, 13 de dezembro de 2015

#naminhaestante Diário da Princesa

O que acontece quando você pensa que uma série acabou, mas anos depois é surpreendido com um livro bônus? 

Foi assim com a Princesa Mia e o Casamento da Princesa! 




Conheci a série como a maioria dos seres humanos: assisti o filme e sabia que era de um livro. Fim. Mas eis que um dia navegando nas promoções do muso livristico do submarino eu descobri que a série tinha 10 livros e eu fiquei enlouquecida de vontade de lê-los. Comprei e li os 10 livros (que não são tão grandes) em uns 6/7 dias? (Ok, me julguem, mas era feriado). 

A escrita fluida e o humor da protagonista são marcantes na história. Afinal Mia cresceu como a moradora de um loft no subúrbio de New York, com sua mãe e seu gato, passando as férias no castelo de verão de seu pai e sua avó (tá certo que não é normal o pai ter um castelo, mas ela achava que o pai era apenas um milionário ostentador). 
Sua vida social era reduzida a amiga Lily e seu irmão chato de galocha Michel com quem passava algumas de suas horas livres, ou ajudando Lily com seu programa de tv ou assistindo sua musa Princesa Leia com o Michael.

Assim de uma hora pra outra ela se descobre princesa e herdeira do trono de um país fictício chamado Genóvia (gente pra mim ele é real) e sua vida, suas neuras, suas amizades mudam para sempre! 

Pra quem leu os 10 primeiros livros acompanha a evolução da Mia durante o ensino médio, dos 14 aos 18 anos, por meio dos diários dela. Como toda adolescente ela tem neuras, medos, faz descobertas, se apaixona, quebra a cara e tudo isso aprendendo a ser princesa com a vó mais louca do planeta. E no final do 10º livro ela teve o fim que a série precisava, mas Meg linda e maravilhosa resolveu dar uma segunda chance pra Mia (milhares de cambalhotas) e lançou o 11º livro da série em comemoração ao 15º ano de lançamento do primeiro livro da série. E veja bem o final não poderia ser mais lindo! 

Mia está ainda com o mesmo namorado maravilhoso que terminou o 10º livro lá no passado e a imprensa está alucinada querendo que ele a peça em casamento, bom o pedido é feito de maneira maravilhosa e tals e se não bastasse a loucura de ser noiva, milhares de crises genovianas e bagunças de seu pai e avó estão colaborando para que sua sempre agitada e conturbada vida jamais se altere. 

Ela vê o passado se repetindo e faz de tudo para que as consequências sejam menores, utilizando (ou tentando) toda diplomacia que adquiriu desde que virou princesa. O interessante deste segundo fim é que ele mostra uma Mia mais madura, adulta mas na mesma essência daquela destrambelhada adolescente que aprendemos a amar! 

Vale a pena a leitura, a saudade infinita, todas as gargalhadas e a despedida ainda mais triste (porque né gente, é sempre difícil se despedir de um livro, quem dirá de uma série, ainda mais DUAS vezes!!!). 


Ps: A adaptação para o cinema (para quem não viu) conta com dois filmes, mas apenas o primeiro é fiel aos livros tanto que Mia cita o segundo em seus diários futuros. E é protagonizado pela maravilhosa diva master Anne Hathaway no papel da encantadora, mas destrambelhada Mia <3. 


Até mais pessoas! 

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

1 pra 30



Meu Deus, 

É hoje! Oficialmente falta um ano pra fazer 30, mas antes disso tenho que passar pelos 29. É realmente um ciclo se fechando, apesar de acreditar que o tempo é infinito e nós humanos e controladores ficamos aqui contanto o tempo e fazendo dele algo com fim. Diferente do que imaginava quando tinha 14, quando fizer 30 não vou ser uma velha. Minha geração se permite ser jovem por mais tempo. Quanta coisa mudou desde que eu tinha 14? Certamente não sou a pessoa que eu queria ser aos 14, na verdade eu nunca tive vontade de ser uma coisa só. Como eu disse o tempo é um bem infinito que teimamos em tornar finito. Um segundo pode durar algumas horas e algumas horas podem passar no borrão de um minuto. 
E eu ainda quero ser um monte de coisas, sou um bocado delas. Completar uma nova idade é acumular tempos infinitos e recordações boas, é acumular experiências e aprendizados. 
Não quero cansar de aprender!
Eu quero viver mais e mais esses 366 dias que me separam dos 30, fazer 15 outra vez, com outro bolo de chocolate e festa com gente que gosto!

Quero mais umas 3x 29 pra poder chegar nas 3x 30 e até lá quando tiver 90 diferente do que penso hoje não serei velha, ainda me sentirei jovem. 
Juventude não é o tempo quem conta e sim o homem que controla, e eu quero ser incontrolavelmente sempre aprendiz como uma criança!


Beijo nos vemos logo! 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Minhas Leituras - Mocinhos (ou tontinhos) que amo!

Estou de férias, e isso é tão bom, porque posso me afogar no mar de livros da minha estante amarela. E com isso me apaixonar diariamente pelos mocinhos maravilhosos das histórias. Eu sempre gostei mais dos mocinhos, vibrei mais por eles que pelas meninas. Na verdade em casos de livros narrados pelo personagem feminino e masculino eu acabo por gostar mais do cérebro deles que delas. 

Mulheres até na literatura tendem a ser mais complicadas, enquanto o cérebro literário masculino é mais prático. Prefiro esses. Além do mais não tem como me apaixonar por uma mocinha, porque eu gosto de meninos, hahahah então lhes apresento os meus 3 mocinhos (ou tontinhos) favoritos:


O mais lindo e maravilhoso de todos, e sinto uma pena que ele não seja um humano de verdade Jack Devine da musa maior Marian Keys em Sushi. 


Jack é alto, moreno e desgrenhado e essa é a primeira descrição que temos dele no livro. Possui aparentemente um humor ácido, vive um relacionamento ioiô e isso afeta diretamente seu humor, com explosões que não levam a percepção da pessoa que ele realmente é. Com o desenrolar da história percebemos em Jack, um homem rico, porém simples, gentil sem ser bobo, eficiente e extremamente inteligente, humano e cheio de compaixão. É um personagem que cresce e faz com que você se apaixone ou odeie. 

Talvez eu goste tanto de Jack, por ele se mostrar tão normal ao longo da história. Com erros, acertos e humanidade. E assim como eu conheceria uma pessoa intrigante e irritante na vida real, a convivência me mostraria, outro inteiramente surpreendente. Não há uma frase favorita, ou um momento preferido, é todo o conteúdo dele, além do perfil moreno, alto, olhos escuros e cabelo bagunçado. E de Sushi ser o meu livro favorito da autora.


Depois disso temos Jack Harper, O tolinho de O Segredo de Emma Corrigan, o meu favorito de Sophie Kinsella


Jack também é moreno e alto. Possui bom humor e inteligência e muitos segredos (não tantos quanto Emma possui). E confesso não saber exatamente porque gosto tanto dele. Boa parte do livro ele é egoísta e desconfiado, mas a maneira com a qual ele transforma Emma, faz com que você dê todos os créditos pra ele. Eu entendo a loucura dela por ele, a raiva que ela sente, e assim como Emma consigo terminar o livro todas as vezes que leio, apaixonada pelo criador da Panther Cola.

O livro em si, é maravilhoso, engraçado e a mocinha Emma é sensacional. É uma história cativante e engraçada, com reflexões sobre o comportamento humano também. Apresenta os dilemas do relacionamento, da família, 


Meu próximo mocinho preferido chama-se Anthony Bridgerton e é um personagem pertencente a uma série chamada os Bridgertons. Julia Quinn nos apresenta Anthony e toda sua personalidade marcante em o Visconde que me Amava


Anthony, rapaz alto, de cabelos escuros e encaracolados, mas este vive no século XIX, em meio a corte e com todos aqueles bailes lindos. Anthony aparece desde o primeiro livro da série que ainda não acabou, mas o livro de sua história é o segundo. E pra mim é impossível não gostar do homem que tem medo de abelhas, e principalmente da morte. Com todo um passado desabonador, Anthony nos cativa ao mostrar, a generosidade e o amor tão característico dos Bridgertons, e se você não escolhê-lo como o irmão preferido, irá no mínimo passar a adorá-lo junto com Kate, conforme desconstruir as camadas de Anthony e deslumbrar o sonho épico que ele é. 

Conforme citado acima, o personagem é pertencente a uma série de livros de romances históricos, passados na Inglaterra do século XIX. Anthony é o mais velho dos oito irmãos e irmãs Bridgertons, e por ter pedido o pai muito cedo, acaba por ser o homem da casa também, o responsável pelo lar e por todos os seus irmãos mais novos. A série e linda, e todos os irmãos extremamente cativantes, mas o Visconde Bridgerton vulgo, Anthony é sensacional. Logo falarei melhor sobre a série. 


No mais meu povo e povas, por enquanto é isso!
São estes três morenos generosos, que se revelam aos poucos que me fazem ser crítica ao ler os demais livros. E você, tem um mocinho preferido?


Beijo

Naty

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sobre não se importar com quase nada



Uma coisa realmente acontece, quando você tem quase trinta anos. Você simplesmente deixa de se importar. Você deixa de se importar com quase tudo. Com convenções sociais, com modismo, com aparências e todas essas outras coisas, que aprendemos durante uma vida de comédias românticas passadas no ensino médio. 

Depois de tanto conviver com outros seres humanos, uns muito humanos e outros nem tanto, o que se percebe mesmo é que não importa o que a maioria pensa e ser a rainha do baile ou a garota mais popular nem sempre (na verdade quase nunca) é tão legal assim. Isso não nos dá direito a sermos desagradáveis, mas também não nos obriga a sermos completamente agradáveis, o negócio válido no "não se importar" é não ser realmente nada, para quem não é nada para você. Simples, objetivo e direto. 


(Na dúvida amiga, faz a SHAILENE WOODLEY de musa inspiradora e clica aqui pra sacar porque.)

E vou te falar é completamente libertador. Você sai de casa em segurança e com a mesma confiança usando maquiagem ou não, com os cabelos lindos ou em um coque amarrado, passa a fazer as combinações mais “confortáveis” de roupas e usa os sapatos que VOCÊ gosta. Seu sorriso é mais sincero, seus dias mais doces e os relacionamentos mais seguros. Tudo porque você não se importa com a opinião da pessoa que irá se sentar ao seu lado do ônibus e te ver toda de social e havaianas, com um óculos maneiro e o cabelo desengonçado em um coque bagunçado, porque conforto depois de um certo tempo É VIDA e vida pura, e a pessoa ao seu lado no ônibus talvez nunca mais estará ao seu lado no ônibus e então bom, você não se importa. 

Nesta fase da vida, tanta gente veio e se foi dela, que o que importa são os laços duradouros, são aqueles que retornam depois de voos distantes ou aqueles que nunca nem sequer foram. O que importa são os sorrisos que você compartilha em cumplicidade, e aqueles olhares que dizem livros inteiros, sem um único pio. É se vestir em conforto e personalidade, é assumir toda a mistureba de gostos musicais, voltar atrás em opiniões formadas, desvincular-se de antigos amigos, que bem faz muito que não são mais amigos. O que importa é o que (quem, como, quanto e onde) te faz bem, o restante realmente NÃO IMPORTA.

E se eu posso te dar um lindo, e belo conselho. Não se importe com nada mais que a sua opinião, ela te molda e te deixa assim linda "Just The Way You Are" (Do jeito que você é).